Com idealização e curadoria de Tathiana Lopes, o Play é uma Plataforma Livre de Acesso às Artes, de impacto sociocultural, que pensa as infâncias e juventudes de maneira diversa, inclusiva e participativa, através das múltiplas linguagens e expressões artísticas, no desejo de ampliar percepções sobre educação a partir da cidade e suas diversidades.
Estimulando a reflexão e a experimentação através de instalações e intervenções artísticas, performances, residências, oficinas e diálogos, que explorem diferentes experiências estéticas nas artes visuais, música, teatro, dança, literatura e arte urbana, oferecendo um espaço de conhecimento, troca e intercâmbio artístico, cultural e territorial.
Sua 1ª edição, realizada de forma descentralizada, ofereceu diversas experimentações através de uma série de ações correlacionadas e realizadas ao longo de 8 meses, entre março e outubro de 2022, circulando cinco diferentes territórios da cidade do Rio de Janeiro – Zona Sul, Zona Norte, Centro, Zona Oeste e Baixada Fluminense, desdobraram em:
Pesquisa, Mobilização e Articulação Territorial em parceria com 7 instituições sócio culturais para crianças e jovens ; Play Lab Residência Imersiva em Fruição Artística e Produção Cultural para jovens periféricos entre 18 e 29 anos; Intervenções Urbanas comissionadas e criadas por 5 artistas de diferentes regiões do Brasil, expostas em espaços públicos em 5 territórios da cidade; Programa Educativo para mediar a experiência das Instalações com escolas e instituições sociais; Exposição Se Essa Rua Fosse Minha, que atravessou as paredes da galeria, materializando as práticas propostas pelo Play; Festival com performances, shows, oficinas, rodas de conversa e debates, em 10 diferentes espaços de realização nos 5 territórios.
Durante 5 semanas, o público foi estimulado a se deslocar pela cidade, interagindo de forma livre com as instalações. A cada semana o festival desembarcou em uma das regiões oferecendo às crianças, jovens e famílias uma programação criada a partir da obra e do território que ela ocupava com performances, debates, oficinas, shows e rodas de conversa.
Entre museus, instituições culturais e praças públicas, o festival circulou pela Praça Largo do Machado e Centro Cultural Oi Futuro na zona sul, Praça Mauá e Museu de Arte do Rio no centro, Parque Madureira e Arena Fernando Torres na zona norte, Praça Marco XI e Ser Cidadão na Zona Oeste, Centro Cultural Oscar Niemeyer e Biblioteca Municipal Leonel Brizola na Baixada Fluminense.
As instalações tiveram como foco ser um espaço de experimentação, criando uma relação direta com o público no espaço urbano. Para a partir daí estimular reflexões sobre temáticas como mobilidade social, diversidade e inclusão.
A exposição propôs atravessar as paredes da galeria para criar um diálogo entre as ruas e os espaços tradicionais de exposição de arte, estimulando a diferentes reflexões sobre arte pública, acesso, diversidade e mobilidade cultural.
Os diálogos tinham como foco debater sob a perspectiva de uma Cidade Educadora e seus principais elementos, as diversidades, a democratização de acesso, a democratização de conhecimento, inclusão social, acessibilidade e sustentabilidade, e como essas temáticas se atravessam e geram impacto e transformação cultural e social. Convidamos profissionais especialistas de diferentes áreas, valorizando a pluralidade de pessoas e regiões do Brasil, os diversos saberes, perspectivas e experiências sobre os temas em debate.
As oficinas e atividades propostas fizeram parte de um Programa Educativo que propôs um conjunto de ações criadas a partir das instalações, e dialogavam com os diferentes espaços que elas ocuparam, estimulando
uma articulação entre territórios - instituições culturais - escolas, a partir das temáticas centrais do Play.
Já o Play Lab, desdobramento do festival, teve como objetivo oferecer ferramentas para a formação de jovens artistas, criadores e pesquisadores de arte, ampliando suas possibilidades de participação no desenvolvimento cultural e social da cidade, articulando a produção artística de diferentes territórios com o circuito da arte contemporânea e da cultura. Suas pesquisas e apresentações fizeram parte da programação do festival, circulando os diferentes espaços
O Play é realizado pela Cardeapio de Ideias (@cardapiodeideias); tem idealização e curadoria de Tathiana Lopes (@_tathianalopes); contou com o patrocínio da Localiza (@localiza) via lei de incentivo à cultura; e com os parceiros institucionais Secretaria Municipal de Cultura do RJ (@cultura_rio); Prefeitura do RJ (@prefeitura_rio ); Ser Cidadão (@sercidadao); Cultura na Cesta (@cultura_na_cesta); Museu de Arte do Rio (@museudeartedorio); Centro Cultural Oi Futuro (@oi_futuro); Parque Madureira (@parquedemadureira); Arena Fernando Torres (@arenafernandotorres); Secretaria Municiapl de Educação de Dujque de Caxias (@smecaxias); Secretaria Municipal de Cultura de Duque de Caxias (@cultura_caxias); Instituto Ademafia (@instituto.ademafia); Escla Vidigal (@escolavidigal); Lanchonete Lanchonete (@lanchonete.lanchonete ); Jongo da Seerinha (@jongodaserrinha); Cypher Kids (@cypherkidsbxd ); Galpão Bela Maré (@galpaobelamare); Observatório de Favelas (@defavelas); Galpão Goméia (@gomeiagalpaocriativo) e Vik Muniz Studio.
vídeos: @hu.pper
fotos: @aquelaany; @movedby; @smariawho; @douglasdobby; @giantiorio